Os estados de ânimo, a ansiedade, a atenção, as emoções e o estresse modulam nosso sistema de memórias. Uma pessoa distraída, deprimida, ansiosa ou cansada pode ter um mau desempenho em tarefas que exijam a memória, como esquecer o número de telefone, esquecer do produto que precisa comprar no supermercado ou esquecer a bolsa na sala de espera de um consultório.
O mesmo acontece com um aluno que estudou para o vestibular e não lembra nada no dia da prova por causa da ansiedade e do estresse.
Isso se deve aos vários sistemas moduladores da memória, que são os neurotransmissores e hormônios. As informações ou conteúdos que aprendemos e que têm uma maior carga emocional ou afetiva, principalmente emoções estressantes, causam mais ansiedade e serão mais difíceis de expressá-las. Em determinadas situações os conteúdos armazenados na mente sofrem influência não só de neurotransmissores, mas também de hormônios para o processamento da informação, que podem ativar o sistema de alerta do indivíduo ou não.
O famoso branco é um ato defensivo da nossa mente, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença. Entretanto, essa reação natural do organismo para facilitar a nossa adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem matar os neurônios em regiões específicas do cérebro, uma delas é o hipocampo, região responsável pela formação das memórias.
Desta forma, o estresse causado pelo trânsito nas grandes cidades, a fadiga pelo excesso de trabalho, noites mal dormidas, preocupações, medo da insegurança e a simples irritação levam a tensão ao limite com efeitos nocivos à saúde física e mental.
No caso desse estresse prejudicar as funções do indivíduo em sua vida, pessoal ou profissional, a ajuda de um Psicólogo é fundamental, para que a pessoa melhore sua qualidade de vida.
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